Visita a Vieux Montréal
Rue Saint-Pierre
Com prédios com as fachadas alinhadas mostrando a arquitetura do final do Séc. XIX , uma forte influência Art Nouveau. Esta parte da rua fica próxima ao Musée Marc-Aurèle Fortin.
Rue Saint-Pierre
Entrada do Musée Marc-Aurele Fortin. Encontramos o museu fechado, já sem a placa na entrada. O museu exibia os trabalhos de Fortin, que inovou o modo de representar as paisagens e o seu trabalho tem grande importância na pintura moderna do Canadá. Ficamos sem saber se o seu acervo foi transferido para outro museu ou agência de divulgação, pois não constava nenhum aviso.
Rue Saint Pierre
Ruínas do Hôpital Général des Seurs-Grises. Construído a partir de 1693 por ordem do rei francês Louis XIV( 1638 a 1715) , foi administrado pelas Seurs Gris, ordem criada por Mére Marguerite d'Youville. O hospital funcionou até o ano de 1871 e era um dos edifícios religiosos mais antigos de Montréal. A partir de 1836, com o frenético crescimento da cidade e a necessidade de mais ruas, e imóveis as irmãs Soeurs Gris tiveram suas propriedades divididas, fracionadas e invadidas, até que elas decidiram deixar Montréal em 1871, para só retornarem em 1981.
Rue Saint Pierre
Vestiges de la Chapelle. Uma parede de pedra são os vestígios da Capela do Sacré Coeur construída a partir de 1695 e terminada em 1704. O edifício da capela era parte do ¨Hôpital Général de Montréal, implantado pelas Fréres Hospitalares, comumente chamadas de Fréres Charon. Estas freiras administraram o Hôpital até 27 de agosto de 1747, quando então a administração passou para as irmãs Soeurs Grises. As ¨Lettres Patentes pour l'etablissement d'um Hôpital à Ville Marie, dans l'île de Montréal ¨foram assinadas pelo rei francês Louis XIV em 15 de abril de 1694.
Rue Saint Pierre
Prédio do Centre d'Histoire de Montréal, um belíssimo e original prédio do Corpo de Bombeiros construído em 1903. Neste prédio existem importantes exposições divididas em cinco fases, conhecidas como Montréal 5 Times, onde são exploradas as cinco vezes que Montréal se renovou e criou outra nova etapa para sobreviver e crescer. Como por exemplo, o primeiro período de 1642 a 1759. Neste período ´Montréal se implantou desde uma precária relação com os índios Iroqueses até uma próspera comunidade francesa, quando então foi tomada militarmente pelos ingleses em 1760. A partir deste evento Montréal viveu uma nova etapa de evolução, dentro de uma nova realidade para completar outra etapa e assim por diante. Vale a pena conferir.
Rue Saint Paul Ouest
Old Coustom Hause. Diante deste palácio existe uma praça a Place Royale. No entanto este local já foi conhecido como ¨La Place Marché¨, criada pelas autoridades locais em 1676, e por isso é considerada a primeira praça de Montréal.
Rue Saint Paul Ouest
Vista da Place Royale com o palácio do Old Coustom House.
Rue Saint Paul Ouest
Vista da Place Royale no momento em que uma elegante charrete cor de rosa passava silenciosamente.
Rue St-Sulpice
Vista de uma das torres da Basilique Notre-Dame, que fica em frente da Place D'Arms
Place D'Arms
Vista da fachada da Basilique Notre-Dame, em frente da Praça.
Basilique Notre-Dame
Vista do interior da Basilique, em ambiente dourado e azul, com as nervuras góticas aparecendo e ineditamente com rosáceas instaladas no teto que é sustentado por duas carreiras de colunas douradas e bordadas com rico colorido de aparência medieval. Já tivemos oportunidade de mostrar a Basilique Notre Dame exclusivamente em um post publicado em 26/07/2014.
Basilique Notre-Dame
Púlpito da Basilique fartamente esculpido em madeira por Louis-Philipe Hébert, que mostra em sua base os dois profetas, Ezequiel e Jeremias.
Basilique Notre-Dame
Altar esculpido pelo escultor francês Bouriché, mostrando a cena da Morte de Jesus Na Cruz, cercado pelas Três Marias.
Basilique Notre-Dame
Uma das colunas das duas carreiras que sustentam a Nave da Basílica, mostrando o rico e complexo desenho dourado com enfeites azuis e vermelhos nos fustes e o capitel em dourado expande as nervuras góticas em direção ao teto, como as folhas de uma palmeira, com colorido alternado entre o vermelho, azul e o verde.
Chapelle Sacré-Coeur
Atrás do altar principal da Basilique Notre-Dame está a entrada desta capela maravilhosa que apresenta um espetacular retábulo em bronze, esculpido por Charles Daudelin e que trata sobre a Paixão de Cristo, realizado para restaurar a capela depois do incêndio ocorrido em 1978.
Rue Saint Paul Ouest
Os prédios alinhados mostram uma arquitetura especial, com lembranças da Art Déco, da segunda década do Séc XX.
Rue Saint Paul Ouest
Lojas ao longo da rua cujas fachadas mostram uma curiosa arquitetura.
Rue Saint Paul Ouest
Seguimos pela rua um tanto estreita neste ponto observando que muitos prédios apresentam a tradicional escada para evasão no caso de incêndio.
Rue Saint Paul Ouest
¨Les Chuchoteuses¨, as Cochichadeiras. Em plena rua este fantástico conjunto pega o visitante completamente de surpresa! É uma obra admirável da escultora Rosé -Aimée Bélanger que está exposta na rua, em frente a uma residência qualquer, com uma humilde abnegação, uma despretensão que pode até ser o conteúdo desta escultura fenomenal . Pode-se ver que o ambiente da escultura é cercado por vasos de plantas produzindo uma moldura, um clima feminino que é o foco da questão e que se converte neste interesse absoluto, esta completa imersão dos personagens no tema conversado.
Rue Saint Paul Ouest
¨Les Chuchoteuses¨. Estão completamente embevecidas com o que a outra diz de forma convincente. Absortas como se ouvissem as santas palavras de um profeta, onde o grupo cai num estado de profundo enlevo, arrebatamento. Um êxtase de uma fluída tranquilidade !
Rue Saint Paul Ouest
¨Les Chuchoteuses¨A personagem que fala extravasa convicção, produz uma delicada veemência, absorta, envolvida pelo enlevo de suas próprias palavras.
Rue Saint Paul Ouest
As expressões doces, os olhares neutros traduzem uma bondade interior de aceitação. Nas faces alongadas por bocas levemente abertas e lábios ligeiramente erguidos, a admiração, o apreender, o entender de um novo fato em ampla e completa concordância.
A aquele que, como eu, vier a andar pelas ruas de Montréal, que o faça com o espírito preparado porque, com certeza, haverá de se deparar com surpresas cativantes como esta.
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