terça-feira, 19 de agosto de 2014

Montréal&Jardin du Château Ramezay

Visita ao Jardin du Château Ramezay
                                  
Hôtel de Ville
Construído em 1870 inspirado na arquitetura francesa, o Hôtel de Ville, a Prefeitura de Montréal, fica bem próxima ao Jardin du Château Ramzay.
Place de La Dauversière
Praça  que fica entre a Place Jacques Cartier, o Hotel de Ville e os Jardin du Château Ramnezay. Éra uma praça para ser muito simples não fossem os suas belíssimas árvores de  Bordos, cuja folhagem de outono acrescentam pinceladas geniais de beleza ao cenário do Centro de Montréal. No centro da praça vemos um monumento em bronze a  Jean Drapeau, antigo prefeito de Montréal.
Place de La Dauversière
Monumento a Jean Drapeau (1916 a 1999) era advogado e homem público. Prefeito de Montréal entre 1954 a 1957,  participou ativamente do Conselho Municipal, quando em 1986 foi reeleito. Em sua extensa gestão como homem público modernizou a Administração anexando os pequenos municípios encravados em torno da cidade, conseguiu executar as obras do Metro, ampliou a Place des Artes e a Casa da Cultura. Exerceu papel decisivo na implantação da exposição Universal de 1967 e os Jogos Olímpicos de 1976. Ocupou o posto de Embaixador do Canadá na UNESCO de 1987 a 1999.
Place de la Dauversière
Vista da entrada do Hotel de Ville, sua escada , a famosa sacada e o l'Horloge que  fornece a hora básica da cidade. Esta sacada do Hotel de Ville  ficou famosa depois que em 1967  o Presidente Francês, o General de Charles de Gaulle proferiu o famoso brado ¨Vive le Québec Livre!¨. Com relação ao Brasil o Presidente Francês, que era um homem de muita personalidade, um herói nacional para os franceses, fez também  uma outra também famosa declaração sobre o Brasil : ¨Pas un Pai Sérieux...¨ Depois de levar 7 x 1 da Alemanha em casas, na Copa do Mundo de 2014, os brasileiros ainda são obrigados a se lembrar( com carinho) desta surpreendente afirmação. Mas Charles de Gaulle era um homem admirável,  forte e surpreendente.
                                    
Place de la Dauversiere
Vista da Coluna de Nelson, no final da Place Jacques Cartier .Esta coluna foi erguida em razão da vitória do almirante britânico Horace Nelson(1758 a 1805) na batalha naval de Trafalgar em 1805. Como esta vitória se deu sobre a esquadra francesa, percebe-se um certo desconforto, um embaraço, um mal estar não declarado, por parte de canadenses de origem britânica e os de origem francesa. De qualquer forma os militantes por Québec Libre fazem suas reuniões públicas diante deste monumento.
Jardin Du Château Ramezai
Na porta de entrada do Jardin tem esta evidente placa, o que evita qualquer erro por parte do visitante.
Jardin du Château Ramezai
O Jardin tem inúmeros projetos, um deles é o do cultivo de uma coleção de Plantas da Família Botânica das Cucurbitáceas, as plantas assim como a abóbora, o melão e as melancias, dentro de uma ilustração muito didática e instruções  bem acessíveis ao público.
Jardin Du Château Ramezai
A organização do jardim pretende mostrar ao visitante alguns mistérios sobre as abóboras por exemplo, pois mostra que,  assim como o milho, a batata inglesa, a mandioca, o girassol  e o tabaco, a abóbora também é originária das Américas e era importante item alimentar para as populações indígenas e para os primeiros colonizadores europeus. Quando os primeiros europeus chegaram as Américas, os indígenas já cultivavam as cucurbitáceas a mais de 5 000 anos.

Jardin du Château Ramezai
Cultivos do  nosso chuchu, planta de origem mexicana e por aqui chamada de Chayote. Contudo os cartazes fazem referência ao nome de chouchou, como uma reunião do linguajar usado ´pelo francês das Índias Ocidentais, portanto próximo ao nosso vocábulo.
Jardin du Château Ramezai
Os cartazes fazem referência as centenas de espécies de abóboras que existem, mostrando assim que nem todas tem esta cor alaranjada típica da abóbora doméstica, sendo que algumas chegam a ter um vermelho vivo. 
Jardin du Château Ramezai
Melões, pepinos e muitos outras espécies foram o resultado de séculos de cultivo que foram produzindo especializações e preferências de acordo com as facilidades de cultivo e o gosto dos consumidores. Os cartazes informam que continuam a ser produzidos outras espécies para a apreciação do mercado consumidor e estas  são os híbridos, resultado do cruzamento entre espécies diferentes. 
Jardin du Château Ramezai
O cultivo da abóbora é um dos maiores cultivos da produção agrícola do Canadá, ficando em 7° lugar, atrás apenas da batata inglesa. Além disso existem inúmeros produtos que estão sendo reintroduzidos no mercado, como é o caso do Melão Canadá, que desapareceu em razão do efeito de pragas e doenças. Cultivando novas espécies mais resistentes a estas pragas e doenças a pesquisa agrícola canadense pretende reintro0duzir no mercado novas ofertas de Melão Canadense. 
Jardin du Château Ramezai
Além das coleções de cucurbitáceas o Jardin pretende difundir o cultivo e o arranjo de florais em meio a canteiros formais. 
 Jardin du Château Ramezai
Além do cultivo do jardins de flores o jardin mostra a disposição de árvores e arbustos com a finalidade de se realizar poda artística. 
Jardin du Château Ramezai
Cartaz com um texto sobre o Chayote, o nosso chuchu, que faz parte da família das cucurbitáceas. 
Jardin du Château Ramezai
Os ¨Le Cornichon¨, os pepinos destinados para a conserva. Cartaz com as explicações sobre as características do pepino na família das cucurbitáceas.
Jardin du Château Ramezai 
Ramos da Família das Cucurbitáceas. Por exemplo O gênero Cucurbita, é representada pela abóbora comum, a abóbora moranga e a abobrinha. O gênero Sechiunus, tem como representante o Chayote, o nosso chuchu. O gênero Citrullus estão as melancias. No Cucurmis, os melões e pepinos. Ou sejam, a família das cucurbitáceas é formada por 120 gêneros, 825 espécies e milhares de variedades. Tudo exposto de uma forma agradável e didática e antes de tudo, uma forma de recreação ao alcance de todo o público
 
 
 
 

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