sábado, 27 de setembro de 2014

Montréal&Quartier du Musée

 
Visita ao Quartier du Musée 
 Rue Sherbroocke
Chegamos a rue Scherbroocke. Durante o Séc. XIX,  seus comerciantes respondiam por 70% da riqueza do país, e esta rua era a  preferida para construir as suas  suntuosas residências. Nesta rua esplendorosa  existe um quarteirão, onde estão situados diversos pavilhões do Musée des Beaux-Arts chamado de  Quartier du Musée. Primeiramente nos deparamos com esta torre da Église Saint-Andrew et Saint Paul, que praticamente dá o início a esta visita trazendo logo de imediato a surpresa e o inédito por suas linhas arquitetônicas neogóticas.
 Rue Sherbrooke
Portões em arcos monumentais na entrada, demonstram a grande  importância dada aos fiéis que frequentam a igreja.
Quartier du Musée
Chegamos  a frente do antigo pavilhão do Musée des Beaux Arts. Um prédio cuja fachada mostra uma colunata de quatro colunas da ordem jônica, o que dá um aspecto muito sóbrio a este pavilhão. Este pavilhão tem o nome de Michal and Renata Hornstein Pavilion. 
Quartier du Musée
O pavilhão Michal and Renata Hornstein Pavilion ,sede do Musée des Beaux Arts, com a Église de Saint Andrew et Saint Paul, bem ao lado, vistos do outro lado da rua. 
                                            
Pavilhão Sede do Musée  des Beaux Arts
Na frente ao pavilhão tem esta escultura chamada de ¨Gran Tête Totémique¨, bronze de Henry Moore( 1898 a 1986 ), realizada em 1968 . Como se pode ver a escultura está na base da escadaria que leva a entrada do prédio, ao lado do pódio.
Pavilhão Sede do Musée des Beaux Arts
Também em frente a este pavilhão encontra-se esta escultura chamada de Jean d'Aire, bronze de Auguste Rodin(1840 a 1917), realizada em 1887.A escultura está em cima do pódio ao lado da escadaria que leva a entrada do pavilhão.
 
Pavilhão Sede do Musée des Beaux Arts
Em frente mas um pouco ao lado da entrada do prédio tem esta curiosa escultura com três coraçãoes em bronze chamado de Jardin de Sculptures e seus autores são Max&Iris Stern 
Pavilhão Sede do Musée des Beaux Arts
Também na parte externa, já ao lado do prédio do pavilhão sede do Museu está esta escultura de Elisabeth Fink( 1930 a 1993 ), ¨In Memoriam I et In Memorian II¨, realizada em 1981.
Pavilhão Sede do Musée des Beaux Arts
Busto no detalhe do trabalho de Elisabeth Fink, ¨In Memoriam I et In Memorian II¨
 
 Pavilhão Sede do Musée des Beaux Arts
Na parte externa ao lado do prédio está esta escultura de Antony Gormuley, nascido em 1950, com o nome de Building VI, realizado em 2003.
Pavilhão Sede do Musée des Beaux Arts
Na parte externa, ao lado do prédio está a escultura em bronze chamada de ¨Claudia¨, de Joe Fafard, nascido em 1942, realizada em 2003. 
Pavilhão Sede do Musée des Beaux Arts
Escultura na parte externa de Jaume Pleusa, nascido em 1955, realizado em ¨acier inoxydable e granite¨em 2007.
                                                   
Avenue du Musée
Rua bem ao lado do pavilhão sede do Musée des Beaux Arts tem esta escultura em bronze chamada de BuSpar Column, de autoria de Colleen Wotstenhome, nascido em 1963, realizada em 2001. 
 
Avenue du Musée
Detalhe da escultura em bronze de BuSpar Column.
Avenue du Musée
Vista da Avenue des Musée, onde as esculturas se distribuem de ambos os lados da rua. Este pequenos marcadores de lata e cor amarela distribuidos em rigorosas fileiras pelo piso da rua,  é considerada uma obra de arte em si, embora não tenha entendido nem o propósito e nem muito menos  o valor estético que isso possa ter. Esta obra é de Claude Cormier, nascido em Québec em 1960 e tem o nome de TOM. Formado por 3 500 marcadores temporários,e por isso o nome de TOM, que é a abreviação de Temporary  Overlay Markers, TOM, utilizados em zonas de trabalho de pavimentação. 
Avenue du Musée
Trabalho de Barry Flanagan(1941 a 2009) , bronze com nome de ¨Gendrd I e Gendrd II, realizado em 1994. 
Avenue du Musée
Trabalho de Claude Lalane, nascido em 1925, bronze com o nome de ¨Pomme de Londres¨, realizado em 2007. 
Avenue du Musée
Trabalho de Jean-Paul Riopelle, nascido em 1923. Bronze com o nome de ¨Owl-Shovel¨, que eu traduzo como Coruja Com Chapéu de Sombra(?).
 
Avenue du Musée
Obra de Memmo Paladino, nascido em Padula na Itália em 1948. É um bronze realizado em 2002 e  a obra está ainda sem título.
 
 
 
Rue Sherbrooke
Igreja construída em 1894 foi transformada em mais um pavilhão do Musée des Beaux Arts, onde funciona a Salle Bourgie.

Rue Sherbrooke
Torre da igreja hoje transformada em mais um pavilhão do Musée des Beaux-Arts.
Rue Sherbrooke
Entrada para este pavilhão do Musée des Beaux-Arts.
 
                                            
Rue Sherbrooke
Escultura em frente a este pavilhão do Musée des Beaux-Arts, de autoria de David Altmeid, nascido em Montréal em 1974, realizou este bronze entre 2010/2011 e lhe deu o nome de L'Oeil, que em francês pode significar também¨ Veiller, Prendre Garde¨o que poderíamos traduzir para o português como ¨Vigília¨.
Rue Sherbrooke
A escultura de David Altmeid tem o nome em inglês de ¨The Eve¨, que tem como significado para o português assim como ¨Véspera¨, isto é o que antecede a alguma data importante,  como a véspera de Natal, ¨Christmas Eve¨. Portanto conclui-se que a tradução do termo em inglês também passa a ideia que o personagem realiza uma ¨Vigília¨, uma preparação para algum momento importante.  
 Rue Sherbrooke
Do outro lado da rua, defronte o Michal and Renata Hornmstein Pavilion, fica este outro pavilhão do Musée des Beaux-Arts, o Pavilhão Jean-Noël Desmarais Pavilion, onde estão em exposição uma grande parte das obras  do museu e que é visitado todo o dia por multidões de visitantes interessados.
Pavilhão Jean-Noël Desmarais Pavilion
Obra de Jim Dine, nascido em Cincinnati em 1935, realizou este bronze patinado que chamou de Coeurs Jumeaux de Six Pieds, que podemos traduzir para o português como Corações Gêmeos de Seis Pés, ou  em inglês  o título é  Twin 6'Hearts, com a tradução no mesmo sentido, acrescentando a certeza porem de que os seis pés do título da obra  se referem a medida de comprimento adotada nos EUA.
Obs. Vemos esta exposição pública, nas ruas da cidade , como uma grande conquista da população de Montréal. A população de Montréal não está, como a população brasileira, a mercê  da barbárie de vândalos e depredadores de bens públicos. As obras expostas livremente são originais, algumas até  insubstituíveis na cultura universal, realizada que foram por artistas consagrados mundialmente pelo tempo, como é o caso de Henry Moore e Auguste Rodin. Estas obras de arte, são patrimônio da humanidade, e estão fortemente protegidas  pelo alto grau de civilização atingido por esta comunidade. 
 
 

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